
Um dos estilos literários mais próximos da cultura popular, a poesia da literatura de cordel foi reconhecida nesta quarta-feira (19) como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. O título foi concedido por unanimidade pelo Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
A literatura de cordel teve início no Norte e no Nordeste, espalhando-se por todo o Brasil. O estilo retrata muito o imaginário coletivo, a cultura popular, a memória social e o ponto de vista dos poetas a respeito de acontecimentos vividos ou imaginados.
José Francisco Borges, mais conhecido como J. Borges, é um dos nomes mais conhecidos quando se fala de cordel. No início do ano, tive a oportunidade de visitar uma exposição, em Brasília, em que apresentava uma parte das suas obras e um pouco da sua vida. Uma lindeza!
Sobre J. Borges – Um dos artistas folclóricos mais celebrados da América Latina, este

cordelista e xilogravista nasceu em 20 de dezembro de 1935 em Bezerros, Pernambuco. Autodidata, o gosto pela poesia o fez encontrar nos folhetos de cordel um substituto para os livros escolares.
Em 1964 começou a escrever folhetos de cordel. Como não tinha dinheiro para pagar um ilustrador, J. Borges resolveu fazer ele mesmo os desenhos para ilustrar os seus folhetos, produzindo mais de 200 cordéis ao longo da vida.